domingo, 23 de janeiro de 2011

Keith Green


O nome de Keith Green não é um dos mais conhecidos no Brasil. Boa parte dos crentes dá crédito ao Michael W. Smith, sem saber que o estilo piano-adoração foi inaugurado por outro jovem, quase trinta anos antes da série worship lançada pelo bonitão da música gospel. A história do artista surpreende não apenas pela qualidade musical, mas também pela própria vida.

Cresci cantarolando os versos Senhor bondoso és / tua face eu quero ver, de uma faixa que coloquei no repeat de meu mini system diversas vezes enquanto ouvia o disco de Marcos Góes (alguém ainda lembra dos longínquos e bons tempos da MK Publicitá?). Só muitos anos depois, quando tive acesso à internet, conheci o autor da canção original: Keith Green.


Morto há 28 anos, quando ainda tinha apenas 28 anos, e por incrível que pareça, em um dia 28, Keith deixou uma marca na música cristã contemporânea. Testemunha da grande mudança ocorrida no mundo durante as décadas de 60 e 70, Green foi além do gospel tradicional e compôs músicas profundamente atuais para a época - algumas me lembram muito o estilo do Elton John.


Fora dos palcos, provou a diferença que existe entre um autêntico cristão e um artista interessado em promoção pessoal: evangelizou prostitutas, drogados e cedeu os próprios bens em favor dos outros. Praticamente um Barnabé moderno, que pregava por meio da música e vivia o que compunha. Um exemplo.


Não bastasse a vida comovente, nos deu de presente Your Love Broke Throug, uma das músicas mais lindas que já ouvi na vida.

De: http://blog.rafaelporto.com/

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