sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Eu Já Acreditei...
Eu já acreditei na amizade como um bem inalienável, como o encontro de corações que se completam, como sentimento que permeia a vida, transpassa a alma, vai no âmago do ser.
Eu já acreditei na solidariedade como manifestação humana aos caídos da terra, na sensibilização do ser ante a miséria alheia, na dor que dói em mim porque dói também no outro.
Eu já acreditei na fidelidade como bem para a vida, como marca do caráter, como prova de amor, como dádiva de Deus.
Eu já acreditei na “Igreja” como instituição mediadora da fé, como meio de propagação do Evangelho, como local de acolhimento de perdidos e excluídos da sociedade.
Eu já acreditei no “Evangelho” como doutrina de ressignificação da consciência humana, como matriz de valores para a vida, como mensagem de reconciliação entre o Eterno e o finito.
Eu já acreditei no amor como encontro de corpo, de alma, de espírito, como encontro de olhares, de tatos, de afetos, de afagos, como síntese do que se pode viver de melhor na existência.
Eu já acreditei na verdade como princípio, como tônica máxima na expressão do ser, como valor a ser buscado e cultivado por aqueles que cansaram da mesmice e da mediocridade.
Eu já acreditei no espírito empreendedor humano, nas realizações, na criação, na execução de obras, na criação de produtos, no desenvolvimento de sistemas.
Eu já acreditei na razão, na lógica, na argumentação bem fundamentada, na conversa olho-no-olho, na ética.
Eu já acreditei na ciência, no empirismo, na capacidade humana de manipular a natureza, domá-la, transformá-la, convertê-la em “produto” a favor da vida e do bem.
Eu já acreditei em sonhos, em fazer mapas, em sair da vulgaridade, da rotina, da linha de produção em série, do pensamento commoditizado, da unanimidade burra.
Eu já acreditei que era importante acreditar, acreditei que acreditando seria capaz de acreditar ainda mais e que acreditar era algo indispensável a vivência do ser humano.
Mas como tenho dito, eu já acreditei... Hoje, não acredito mais. Acordei. Perdi o romantismo, perdi a sensibilidade, perdi a esperança, perdi as convicções, perdi o entusiasmo, perdi o sorriso, perdi o medo.
Resta-me, ainda, um resquício de fé. Resta-me, ainda, uma fagulha de Deus. Talvez, então, algum dia, ainda volte a acreditar...
De Carlos Moreira,
www.genizahvirtual.com
Nessa comunhão
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; Mt 6.12
O Universo é sustentado pelo perdão de Deus.
Quando Deus decidiu nos criar, soube de nossa necessidade de perdão.
Então, perdoar foi o primeiro ato divino.
Porque perdoou se sacrificou, porque se sacrificou, criou.
Então, fazemos pelo outro o que Deus fez por nós.
E é só por imitá-lo que ousamos pedir que Ele continue a nos perdoar.
De modo que o perdão que sustenta o Universo, sustenta, também, os nossos relacionamentos.
Porque, se é verdade que um relacionamento deve nascer do amor é pelo perdão que se mantém.
É nessa comunhão do perdão que vivemos e convivemos.
Retirado de: www.genizahvirtual.com
O Universo é sustentado pelo perdão de Deus.
Quando Deus decidiu nos criar, soube de nossa necessidade de perdão.
Então, perdoar foi o primeiro ato divino.
Porque perdoou se sacrificou, porque se sacrificou, criou.
Então, fazemos pelo outro o que Deus fez por nós.
E é só por imitá-lo que ousamos pedir que Ele continue a nos perdoar.
De modo que o perdão que sustenta o Universo, sustenta, também, os nossos relacionamentos.
Porque, se é verdade que um relacionamento deve nascer do amor é pelo perdão que se mantém.
É nessa comunhão do perdão que vivemos e convivemos.
Retirado de: www.genizahvirtual.com
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